Muito se fala dentro do Comercial, sobre o time ter a característica muito ofensiva e aguda. Isso não se passa apenas por conta do ataque da equipe comercialina. O lateral esquerdo Boré, é um dos grandes responsáveis por essa chegada no ataque, apoiando as ações ofensivas da equipe.
No último jogo, contra o Noroeste, onde o Comercial saiu derrotado pelo placar de 2×0, Boré conseguiu criar algumas oportunidades, mas teve dificuldades para apoiar, pela improvisação do clube de Bauru, com um zagueiro na lateral, para conter o ímpeto e as subidas do lateral do Bafo.
“Nosso time tem uma característica de transição rápida, com jogadores agudos e eu também tenho essa característica de chegar muito no fundo. Como a gente fez o gol muito cedo, não dava para nós arriscarmos de qualquer jeito, pois a gente sabia que ainda tinha o jogo em casa”, declarou Boré.
Jogo final
O Campeonato Paulista A3 foram cheios de inúmeras decisões durante toda competição, tanto na primeira e segunda fase, quanto nas fases finais, até conquistar o acesso. Após campeonato longo com duração de quatro meses, o desafio no Comercial é de enxergar esse jogo como o último e mais importante.
“Agora é realmente o último jogo, então agora temos que fazer tudo aquilo que a gente fez durante o campeonato todo e na hora que aparecer a brecha, fazer o gol, pois só a vitória nos interessa. A expectativa é grande, não pode deixar a ansiedade bater. Quando a bola rola, temos que todo estar muito focado e concentrado, pois sabemos que o Comercial não possuí esse título e queremos conquistar, para entrar de vez, para a história do Comercial.
Bola parada do Noroeste
O Leão do Norte, tomou quatro gols de bola parada da equipe do Noroeste, durante a competição. Gustavo Marciano, trabalhou alguns ajustes de posicionamento e fez um trabalho tático, nessa sexta-feira, na véspera do jogo final.
Boré, acredita no sistema defensivo e pede muita concentração aos companheiros para desempenharem o bom futebol que os levou, até essa grande final:
“Nós sabemos que são jogadores de muita força física, mas a questão da bola parada é concentração. Não tem como mudar do dia para noite, o que a gente fez durante todo o campeonato, tem que estar concentrado para tomar cuidado com os detalhes para errarmos menos.”


Foto: Reprodução/Comercial FC